Foi-se o frio
E eu aqui, nesse imenso vazio
É então que eu pego meu violão
ou minha câmera analógica digital.
Vou pra rua lhe fazer uma canção
ou fazer fotografias no quintal.
E os acordes calmos do meu violão
me lembrar de sua voz tão doce angelical.
Quando fiz fotografias no portão
foi você quem fez uma de mim, lendo o jornal.
E é tão fácil esquecer os problemas
de se ser só.
Pé na estrada e comer poeira
só pra ver o sol...
dentro de nós.
E foi por trás de minha lente que eu vi
seu sorriso quase que fenomenal.
Encabulando minha pose de cantor
meu jeitão de trovador medieval
Sombra é melhor que assinatura
eu ouvi você falar.
E é melhor conhecer a outra cultura
do que julgar...
ser o melhor.
E aqui estão devaneios de uma história que eu não vivi, coisas que não fiz e um mundo que não habitei...
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