Um poema...
Deveria surgir cá de minha boca, mas o vinho me cala. Um gole e um trago amais, o abraço terno de corpos que se despedem, pra em breve se encontrar novamente. Minha poesia chula, minhas mãos desnudas e sem posição pra se aconchegar.
Um som sonso na vitrola e minhas memórias, que me dizem que o que passa vale mais do que o que se vive. Minha fúria acalmada pelas suas frases, os poucos momentos à sós e as estrelas... quanto de beleza há!!
Queria isso todo dia, poder me apaixonar e voltar a realidade dura... poder ser feliz em meio às árvores de concreto que sobem vertiginosamente pela cidade vil. Essa cidade que faz brotar, e que faz morrer meus sonhos... a espera em uma estação qualquer.
Voltes logo, senão eu vou até aí!!
deixe apenas o vinho tocar a boca calada sem poesia, e que o amor, mesmo que seja breve seja bom e que respire, em meio ao caos que da cidade brota...
ResponderExcluirdeixa o amor pra lá que mais tarde ele vem!
abs!
Do amor mais nada tenho a dizer, ele se foi pra quem sabe um dia... quanto ao vinho e a poesia, esses me perseguem!!
ResponderExcluirabraço!