Me dilacero e me olho no espelho, com os olhos rubros... não pelo uso da "erva marvada", mas pelo derramar de lágrimas sofridas...
Aquela cena, que antes pairava pela minha imaginação, uma cena que me torturava mentalmente, via pensamentos e alucinações, percorre minha mente com o triste desprazer da realidade. O que antes era fantasia se tornou realidade... e como a realidade dói.
Como a folha de papel na qual escrevo, meu peito se derrete ao toque suave da água. Essa água que outrora refrescava nossa garganta no meio da noite, devido à respiração ofegante e aos tratos físicos, agora me bate como pedra, me esmaga... mas diferentemente ao jogo, no qual a folha abraça a pedra, a pedra me estilhaça, mais pra vidro que pra folha de papel.
Uma folha frágil, uma folha de papel branca, cheia de borrões, de uma vida mal escrita e maltratada... em letras vermelhas escrevo o ódio e a dor, pra nunca mais. Pra nunca mais mesmo!
2/3... papel.
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