E uma faca corta o peito...
Enquanto esse luto que faço dói, minha mente se enche do novas idéias.
Sempre que alguém se vai, nova vida começa. Uma vida sem... uma tesoura que corta as relações, uma tesoura que corta a vida e mata! Essa me pegou, e peguei ela pra mim. Agora com ela corto tudo o que há de ruim, corto o mal pela raiz, corto a vida seca e a mente vaga...
...meu tesão e minha soberba,
minha voz e minha cala,
meu pudor e minha luxúria,
minha alma e minha mente.
O renovar de vidas se dá numa nova manhã, quando podemos ver a cor de um novo sol. Pra mim o que funciona é o corte. O rasgo que faz na pele, e da cicatriz que fica faço plástica. Não quero mais ver, nem sentir, nem saber...
Agora renovo o rosto, os escritos e os sentidos. Passo neles todos a tesoura, quase como quem corta o papel, à maneira de cortar fotografias, ao tempo de dividir a linha. Divido então a linha do tempo, do meu tempo. Corto as velhas fotografias, e também esse papel no qual escrevo.
O blog vai dar um tempo, um pequeno corte na linha do tempo, e vários cortes nas folhas de papel que aqui se encontram, em poucas semanas esse não será mais o mesmo lugar. Minhas pedras acabaram-se, meu papel amarelou... e a tesoura vai comer solta.
Esse luto que agora me ocorre, terá curta duração, para então o sol nascer de volta... até breve!
...é hora de mudar!
"Don't let the darkness eat you up"(JG) cut it!
(JG) José González
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diga o que vier à mente, sem pudores por aqui!!