E agora, o que vem à mente?
Depois de um dia cheio... vazio!
Um toque de ar frio...
Porque cheio é
o saco do Mané!
Um gole da gelada,
e a alegria desce fria.
Por aqui pólvora
um copo se esvazia.
De repente; uma alegria...
E zaz! Diria o Chaves
assim como na vitrola...
me envolve o som suave
alegre e triste agora.
(é como se me sugasse então)
Aqui do meu lugar,
atiro o verso ao ar.
"Hay hombres que luchan un dia y son buenos.
Hay otros que luchan un año y son mejores.
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos.
Pero hay los que luchan toda la vida: esos son los imprescindibles."
Bertold Brecht
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Provocações acerca da vida
O assunto perturba a mente das pessoas...
Aborto ou não aborto?
Aborto ou não aborto?
A ironia da frase já diz tudo, nós, seres vivos, nascidos, crescidos, dotados de teleencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor somos quem decidimos pela vida ou morte de pessoas que, por vezes dotados das mesmas características (teleencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor), porém não-nascidas.
Me vem a mente que não somos capazes de preservar a vida do outro, e de que adotamos mil métodos de preservar nossas vidas, e de que nenhuma delas é capaz de garantir nada.
O estado tenta decidir pela vida das pessoas, decide o que é bom e o que é ruim pra cada um, e ainda diz que somos livres. Seria, algum órgão estatal, realmente capaz de fazer tal julgamento? Seria, algum ser humano, dotado de tal "dom" para poder deecidir sobre a vida das pessoas (nascidas ou não-nascidas)?
Sim, todos somos limitados, com alguma deficiência física, psíquica ou mental, ou não. Todos somos limitados, mesmo que sejamos políticos, médicos ou papas.
Deveríamos ter o poder de decidir o que queremos para nossas vidas, decidir nossos rumos, nossa religião, nossa crença, nosso salário, nosso sistema político e/ou econômico... mas não temos.
Deveríamos ser capazes de decidir sobre essas e outras questões, mas não somos... como poderemos decidir pela vida (ou morte) de outra pessoa?
Sem tomar partido, provoco... quando seremos verdadeiramente livres? Quando poderemos fazer o que quisermos sem ser controlados ou vigiados pelo estado?
Sei que o mundo já foi um lugar melhor no quisito liberdade, sei que o caminho de volta dificilmente existirá, mas como seria bom viver sem tantos avanços da medicina, que apesar de nos previnir de muitas coisas ruins, nos coloca cada dia mais de encontro com valores construídos, e nos distanciam do nosso verdadeiro ser...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Tesoura.
E uma faca corta o peito...
Enquanto esse luto que faço dói, minha mente se enche do novas idéias.
Sempre que alguém se vai, nova vida começa. Uma vida sem... uma tesoura que corta as relações, uma tesoura que corta a vida e mata! Essa me pegou, e peguei ela pra mim. Agora com ela corto tudo o que há de ruim, corto o mal pela raiz, corto a vida seca e a mente vaga...
...meu tesão e minha soberba,
minha voz e minha cala,
meu pudor e minha luxúria,
minha alma e minha mente.
O renovar de vidas se dá numa nova manhã, quando podemos ver a cor de um novo sol. Pra mim o que funciona é o corte. O rasgo que faz na pele, e da cicatriz que fica faço plástica. Não quero mais ver, nem sentir, nem saber...
Agora renovo o rosto, os escritos e os sentidos. Passo neles todos a tesoura, quase como quem corta o papel, à maneira de cortar fotografias, ao tempo de dividir a linha. Divido então a linha do tempo, do meu tempo. Corto as velhas fotografias, e também esse papel no qual escrevo.
O blog vai dar um tempo, um pequeno corte na linha do tempo, e vários cortes nas folhas de papel que aqui se encontram, em poucas semanas esse não será mais o mesmo lugar. Minhas pedras acabaram-se, meu papel amarelou... e a tesoura vai comer solta.
Esse luto que agora me ocorre, terá curta duração, para então o sol nascer de volta... até breve!
...é hora de mudar!
"Don't let the darkness eat you up"(JG) cut it!
(JG) José González
domingo, 1 de abril de 2012
Papel
E então, mais uma vez me desfaço....
2/3... papel.
Me dilacero e me olho no espelho, com os olhos rubros... não pelo uso da "erva marvada", mas pelo derramar de lágrimas sofridas...
Aquela cena, que antes pairava pela minha imaginação, uma cena que me torturava mentalmente, via pensamentos e alucinações, percorre minha mente com o triste desprazer da realidade. O que antes era fantasia se tornou realidade... e como a realidade dói.
Como a folha de papel na qual escrevo, meu peito se derrete ao toque suave da água. Essa água que outrora refrescava nossa garganta no meio da noite, devido à respiração ofegante e aos tratos físicos, agora me bate como pedra, me esmaga... mas diferentemente ao jogo, no qual a folha abraça a pedra, a pedra me estilhaça, mais pra vidro que pra folha de papel.
Uma folha frágil, uma folha de papel branca, cheia de borrões, de uma vida mal escrita e maltratada... em letras vermelhas escrevo o ódio e a dor, pra nunca mais. Pra nunca mais mesmo!
2/3... papel.
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