Minha nova vida sã não está salva, continuo com meus devaneios loucos e minha noturnidades, mas por enquanto com menos álcool no sangue, apenas aquele que restou da última manguaçada (duas semanas aff...). o litro de coca paira, na escrivaninha bagunçada, nas marcas já não há mais latas, o que há agora são formigas roendo o que sobrou da coca-cola podre no fundo dos copos. meu estômago já não aguenta mais, pede água (ardente). minha mente lúcida não pensa, apenas dá voltas em vão, como faz a Terra por nós, achando que pode mudar nosso ponto de vista sobre as coisas apenas girando, girando e girando... mas é claro "porque que eu não pensei nisso antes?"(IA) ela gira pra tentar fazer-nos ver as coisas de ângulos diferentes... haha pena que não funcione, o ser humano continua bêbado, vento tudo em duplicidade e sem entender poha nenhuma.
vc entendeu alguma coisa?
*Estou de abstinência de álcool, me recuperando de uma cirurgia e tomando antibióticos.
(IA) Itamar Assumpção
cheguei alto da rua nesse instante, que já não é mais,e a coca gelada e os salgadinhos frios, sobras do jantar, me alimentam nessa madrugada sem fim pela qual perambulei, estou naquela hora em que se desiste da vida, e que a réles madrugada se finda em detalhes de outrora.
ResponderExcluirnão, não entendo nada. e não preciso entender. o que me resta são as sobras da noite que usarei em sono.
seu post correu no minha última gota de sangue sem álccol.
Engraçado falar, ontem mesmo, estive bêbado, com doses infindas de cervejas e as minhas verdades conciliadoras de cachaças... Andei, ziguezagueei pela noite escura a procura de um sonho ,com o que restaria de sangue em mim...
ResponderExcluirJá são dois no seu blog comentando que tens a razão, o mundo está embriagado!
Muito bom seu texto
abraços
"[...] Mesmo com o nada feito, com a sala escura
ResponderExcluirCom um nó no peito, com a cara dura
Não tem mais jeito, a gente não tem cura
Mesmo com o todavia, com todo dia
Com todo ia, todo não ia
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando [...]" [velho e querido chico]
E a gente vai, levando, aprendendo, apanhando, perdendo, ganhando... com ou sem a "cachaça-desgraça" nossa de cada dia. com ou sem melancolia. sem dor barata, sem barato algum. sem sina insana, sem verso perdido, amarrado no peito, com saudades gastas, com roupa puída, palavras polidas, fevereiros sem marchinhas de carnaval. a gente vai. e acorda-segunda-feira com gosto de nada, vento, madrugada. e vai, mais um "dia-agonia", rotina, ruas vazias.escadas, estradas, estanques, metáforas, memórias e mais. e versos, reversos, sem nexos, enfim.
E a gente vai, levando...