ah, essa tão falada e desfalada juventude
essa desfolada, arranhada, areganhada
grita em mim pelos cabelos, pelas vestes surradas
pela barba rala e pela goela...
o senso, o contrasenso e a liberdade
a falta de senso, a contraversão da realidade
as ilusões e a idiotice
a fome e o sono e o alento ao relento...
essa alma que não quieta
que não para, não cala e grita em mim
uma vontade de viver o novo
mas sem largar mão do que passou
essa juventude de escolhas difíceis
de momentos surtosos
de exageros e de algumas alegrias fabricadas
essa juventude que me corre às veias
me coloca na rotina de não ter rotina
me faz pensar e calar
gritar em silêncio, no silêncio do meu quarto
poemas que não têm fim
história imcompleta de uma vida sem começo
não sei de onde vim, não sei pra onde vou
mas vou tentando...
Tu escreve bem cara... Parabéns !
ResponderExcluirGostei do blog
Abraços
Alexandre
http://soupretomassoulimpinho.blogspot.com/
...essa juventude que não passa...adormece,mas renasce em algum momento onde desejamos liberdade...
ResponderExcluirbjks doce ♥
... e a gente vai inventando, reinventando, tentando construir algo novo com as sobras do passado. tentando encontrar um rumo, quebrando a cara, rasgando o peito, lutando contra nossos próprios moinhos de vento...
ResponderExcluirMto mto bom, Pedro... cada vez melhor teus escritos... beijos.
ty flower... bjo
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